
Caixa acústica residencial de 3 vias. O maior falante é o woofer (graves), o menor é o tweeter (agudos) e o de tamanho médio é o mid-range (médios). Abaixo do tweeter, dois controles de volume, um para o médios e outro para os agudos. Caixa Polivox Vox 100, fabricada no final da década de 1970. Na época, uma das melhores fabricadas no Brasil.
Nos primórdios da sonorização ao vivo, havia somente os alto-falantes Full-Range (“freqüência toda”). Esses falantes tentam “falar” (reproduzir sons) graves, médios e agudos, obviamente sem muito sucesso. Quando muito, algo em torno de 100Hz a 10KHz, adequado para a voz (e ainda assim muito mal, com muitos médios e poucos graves e agudos). Modernamente, não dá para se falar em sonorização profissional com caixas de uma única via. Apesar dos full-range não servirem para P.A., eles ainda são muito usados em pequenos microsystems, caixinhas de som para computadores, falantes de televisão, etc. São baratos, e pequenos, já que nesses dispositivos o espaço disponível é sempre pouco. Dão conta do recado porque 90% da informação sonora de uma música está na faixa que eles conseguem responder. Mas os outros 10% fazem uma diferença enorme...Cada tipo de alto-falante é fabricado para atender a uma determinada faixa de freqüência. Os woofers falam os graves, os tweeters falam os agudos, os mid-ranges ou drivers falam os médios. Existem falantes que podem até mesmo falar duas freqüências, como os “drivers titanium”, que falam médios e agudos. Uma boa caixa de som é o resultado do funcionamento conjunto desses falantes, em equilíbrio.
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